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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A CRISE A BATER À PORTA

A crise toca a todos (menos aos principais responsáveis pelo estado em que está o país) e desta vez tocou à nossa porta. Os despedimentos sucedem-se e estou em crer que vai calhar a vez ao meu genro. Com a casa para pagar e a escolinha do Miguel não será possível fazer face à despesa só com o vencimento de minha filha. Já para não falar no meu filho, arquitecto de profissão, que se encontra em Paris, desempregado e à procura de trabalho...
Perante esta situação comum a uma grande maioria dos portugueses, cada vez me revolta mais o despesismo dos políticos com as suas mordomias inconfessadas… Ninguém lhes fale (esquerda, centro e direita) em reduzir o número de deputados e os respetivos vencimentos e reformas, a frota automóvel de luxo e nem falar em reduzir o número de juntas de freguesia…
Não há problema, a classe média paga isso tudo. A crise toca a todos mas mais a uns do que a outros...
Mas não é com greves gerais e muito menos com atos criminosos como assisti durante cerca de uma hora que este país vai para a frente. Uma greve que prejudica o direito à saúde (muitos doentes ficaram por atender nos hospitais), o direito à circulação (falta de transportes) e que diminui a produtividade numa altura de crise, na minha opinião, não leva a nada. Alternativa? Manifestações (ordeiras) ao fim de semana que não prejudica ninguém nem o país. Nem vou comentar a atuação daqueles criminosos no final do dia. Não merecem que se gaste tempo a escrever sobre a seu comportamento. Quero só esclarecer a razão de os considerar criminosos. Gente (será que são?) que agride à pedrada, com garrafas de cerveja e petardos seres humanos que estão no desempenho das suas funções, não merecem outro nome.

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