Muito se tem falado das praxes académicas acerca da “tragédia do Meco” daí
não poder ficar indiferente sem fazer uma breve reflexão sobre o tema. Pelo que
tem vindo a público, parece que estes jovens estariam relacionados com as ditas
praxes académicas que, por mais de uma vez, têm estado na origem da morte de
jovens a elas submetidos. Creio não ser o caso destes jovens… Estes estariam a
“preparar” as tais práticas… Por definição e tradição, a praxe académica deveria
ser um conjunto de práticas destinadas a contribuir para a integração e
adaptação dos novos alunos. Infelizmente,
nem sempre se verifica este espírito nas praxes a que são submetidos os
caloiros. Em muitos estabelecimentos do ensino superior recorre-se a práticas
humilhantes, impostas através de coação, atentatórias da dignidade e dos direitos
humanos.
Estas pseudo praxes, impostas geralmente por indivíduos frustrados e completamente
ignorantes do espírito da praxe (e não só…), recorrem à agressão física e
psicológica que já tem levado por diversas vezes, à morte dos praxados. Trata-se de indivíduos que pretendem, através da imposição destas práticas ignóbeis, um protagonismo que
a vida jamais lhe facultaria devido ao seu baixo coeficiente intelectual
(veja-se o elevado número de matrículas destes indivíduos) aliado muitas vezes,
ao nível socioeconómico… Estas características levam estes indivíduos a
atitudes de hostilidade gratuita imbuída de uma certa boçalidade que se traduz
por práticas violentas e humilhantes, assumindo perante os caloiros uma postura
de autênticos ditadores…
Não se fique a pensar que
sou anti praxe. Aceito perfeitamente aquele tipo de praxes divertidas desde que
não atentatórias da dignidade do caloiro e que de facto, contribuam para promover
a integração dos novos alunos.
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