O dia
tinha amanhecido chuvoso e frio mas nada que fizesse prever a tempestade que
chegaria pela tarde. Era dia de consulta da pequenita ainda abrigada na barriga
da mãe, consulta essa agendada para as 12 horas de terça-feira. Para não
variar, almocei na praça da alimentação do shopping e, pelo mesmo motivo,
escolhi o bacalhau com natas que já havia saboreado em outras ocasiões. Era o
mesmo bacalhau com natas mas o paladar é que não… Não sei se o meu ou o do
bacalhau. O certo é que não me soube nada bem. Com a minha idade já devia saber
que nada se repete por isso cada momento é único e não volta a acontecer da
mesma maneira, nem com a mesma intensidade… Daí a necessidade de se viver
intensamente cada momento especial na nossa vida.
De
regresso a casa cheguei a tempo de receber a minha filha que regressara da
consulta. Confirma-se agora, sem margem de dúvida, que se trata de uma menina.
Nada que surpreenda o avô ou o irmão. Nós sabíamos (não nos perguntem como) que
ela estava mortinha por ingressar na família… a espertalhona!
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