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terça-feira, 29 de abril de 2014

I LOVE DUBAYY

Farto de chuva, farto do frio, farto deste clima, anseio de vez em quando, emigrar para um país com um clima quente. Nesses momentos, só me vem à ideia o Dubai. Mais precisamente a cidade do mesmo nome deste emirato. Não deixa de ser estranho além de curiosa, esta predileção por um emirato que só conheço através do cinema e de fotografias… Precisamente por causa desta estranheza dei-me ao trabalho de analisar esta minha predileção. Seria gratificante poder registar aqui as minhas conclusões mas não. Não consegui de todo chegar a uma conclusão plausível. Obviamente que, depois de muito pensar, encontrei algumas razões desta minha estranha preferência. Talvez a razão fundamental esteja no clima…A ideia que muitas vezes fazemos de um calor tórrido nem sempre corresponde à verdade. No inverno a média das temperaturas máximas é de 23º C, e de 14ºC durante  a noite.
A par do clima, também me agrada a arquitetura dos imóveis tão vanguardista e arrojada… Podia também acrescentar as infraestruturas de lazer e qualidade de vida… É possível que o meu imaginário proveniente da leitura de “As mil e uma noites”, do “Ali babá e os 40 ladrões” me tenha de algum modo influenciado…
Sei lá que outras e inconfessáveis razões me levarão a pensar sempre neste emirato como opção de fuga deste clima que se instalou no nosso Portugal outrora tão ensolarado…

É a crise no seu maior…

segunda-feira, 28 de abril de 2014

E A LUTA CONTINUA...

Há muito que andava a reparar num estranho fenómeno, conseguia ver melhor sem óculos do que com eles encavalitados no nariz.
Convenhamos que, no caso da presbiopia, não é normal que tal aconteça. Mais estranho ainda é que ao longe, consigo ver perfeitamente de um dos olhos e ao perto, do outro olho, já para não falar daquele que é cego de nascença e ainda bem para ele pois não teria nada de interessante para ver….
Cansado desta situação, lá me decidi a marcar consulta o que consegui apenas no regresso de França mais precisamente dia 21. Se há pessoa que não cumpra horários, a minha médica exagera… Com consulta marcada para as 15h20, só fui atendido às 14h20. Nada mau. Já esperei noutras consultas mais de duas horas.
A consulta decorreu dentro do que é normal e habitual. Coloca lente, tira lente, lê e volta a ler aquelas letrinhas pequeninas, volta a mudar de lente e… nada! Do olho esquerdo não havia lente que me permitisse ver nitidamente as benditas letras pequeninas. Uma observação mais cuidada revelou um princípio de catarata no olho esquerdo. Nada a fazer no que respeita a mudar de óculos. O melhor é aguardar daqui a seis meses para saber se a dita evoluiu ou não…
Enfim, a doença decidiu atacar-me em várias frentes mas não me deixarei matar enquanto houver motivo para resistir…

domingo, 27 de abril de 2014

OS VERDADEIROS HERÓIS DO 25 DE ABRIL

O que começou por ser um golpe militar tendo em vista acabar com a guerra colonial e conseguir mais regalias para os militares,, transformou-se rapidamente numa revolução devido à ingenuidade do povo que acreditou tratar-se de uma revolução… É pois legítimo considerar que os verdadeiros heróis da revolução, se é que os houve, foi o povo anónimo que saiu à rua e acompanhou os militares no que era apenas um golpe militar. Mas o povo, o legitimo herói, manteve-se calado na sua modéstia deixando aqueles senhores, os proclamados capitães de abril, pavonear-se e afirmarem-se como sendo os heróis da revolução. Um verdadeiro herói jamais se considera herói, ele apenas cumpre o seu dever de acordo com os ditames da sua consciência.
Enfim, é fácil criar um mito, difícil ou mesmo impossível, é destruí-lo. Talvez um dia, ou talvez não, se conheça a verdade sobre o 25 de abril…
Já dizia o dramaturgo Bertold Brecht: "Pobre do país que precisa de heróis".

sábado, 26 de abril de 2014

O HOMEM SERIA BRUXO...?!

“Em poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suiça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa.”
“Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de República.”
Marcelo Caetano sobre o 25 de Abril

sexta-feira, 25 de abril de 2014

LIBERDADE... A MINHA, A NOSSA E A DO OUTRO

A propósito da comemoração de uma data em que muito se fala em liberdade, aproveito o pretexto para escrever sobre esse bem tão precioso ao ser humano. A liberdade é um bem de tal modo fundamental que, quando um indivíduo comete qualquer tipo de crime, é punido com a restrição da sua liberdade.
Já muito se tem escrito sobre a importância da liberdade ao nível social mas aqui, vou referir-me a ela a um nível mais restrito, isto é, ao nível familiar. Considero que a liberdade começa em nós próprios e só depois poderá ser convenientemente exercida no ambiente familiar e social.
Na época atual, marcada por uma forte crise económica (e não só), vivem-se momentos de incerteza e insegurança que nos levam a restringir a liberdade dos nossos familiares mais próximos impedindo-os de fazer o que pretendem. É óbvio que ninguém quer o mal daqueles que ama e esta atitude só se compreende pela vontade de os proteger. Contudo, condescendemos frequentemente em relação à liberdade dos nossos filhos mas, no que toca à liberdade do companheiro de vida, o caso muda de figura… É natural, quando se ama, que surjam momentos de insegurança relacionados com o medo de perder o que origina, muitas vezes, uma atitude controladora, possessiva e intransigente em relação ao outro. Porém, convém não esquecer que ninguém é de ninguém e, se alguém está ao nosso lado, é porque decidiu ficar sabendo que tem a opção de partir…
Tal como conta uma vela lenda dos índios Sioux, Clique aqui “Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a magoar-se um ao outro.
Se quiserem que o amor perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Liberte a pessoa que ama para que ela possa voar com as próprias asas.”

quinta-feira, 24 de abril de 2014

5 DIAS EM PARIS #5

5º dia: E já é segunda-feira, dia de trabalho. Combinámos almoçar com o nosso filho e a saudade já paira no ar… Depois do pequeno-almoço no apartamento dirigimo-nos à Republique.
Podíamos ter apanhado o metro mas, como era cedo, fomos a pé até Belville onde o nosso filho trabalha. No percurso atravessamos o Canal de Saint Martin.
 
 Almoçamos os três num típico restaurante.
 Depois de almoço fomos de metro até às galerias Lafayete, um banho de multidão ecoisas bonitas para esquecer a proximidade da hora da partida…
 Um pouco de ar puro no terraço das galerias de onde se vislumbra uma bela vista de Paris.
Passagem obrigatória pela Ópera Garnier onde tomamos o metro com destino a Rue de Bac ao Boulevard de Saint-Germain.
 À esquerda, depois de passar a loja de Karle Lagerfeld encontra-se a Abadia de Saint-Germain des Prés.
 
Mais uma vez através da Ponte des Arts tomámos rumo a casa.
atravessamos o Sena para a ilha de La Cité passamos por Notre Dame onde não paramos por já termos visitado na viagem anterior.
E seguimos até à rua Vieille du Temple através da ponte Notre Dame. Regresso a casa onde jantamos os três. Jantar triste que a saudade começava já a apertar na garganta… E toca a fazer as malas que o regresso ao Porto está marcado para as 10h45 de terça-feira…

quarta-feira, 23 de abril de 2014

5 DIAS EM PARIS #4

4º dia: E tão depressa chegou domingo! Depois do pequeno-almoço em casa, percorremos a característica e sempre animada rua Vieille du Temple onde nos foi proporcionado tomar um café no “Comme à Lisbonne” de um portugês dos Açores.
 
 Prosseguimos a caminhada pela rua Rivoli...
... A caminho da rive gauche passamos pelo Museu do Louvre que já tínhamos visitado em viagem anterior.
 Chegados à rive gauche apanhamos um autocarro para o Museu d’Orsay. Edifício imponente e uma completíssima coleção obras de arte dos mais conceituados pintores.
 
Uma ideia da grandiosidade do museu onde existem numerosas galerias de um lado e doutro da nave central.
 A vista que se disfruta do piso superior.
 O restaurante que existe no mesmo piso onde se podem observar os relógios da estação que dantes aqui funcionava.
Através da ponte D’art dirigimo-nos ao jardim das Tulleries onde almoçamos (pic-nik improvisado).
 
Ao sair das Tulherias, a Torre Eiffel ao longe…
 Fica a Praça da Concordia para trás…
 Seguiu-se um breve passeio pelos Champs-Élysées…
Passagem pelo Grand Palais…
 e Petit Palais.
Atravessando o Sena pela ponte Alexandre III,
 Passagem pela Assembleia Nacional,
Nova passagem pela ponte D’arte com os famosos cadeados dos namorados.
 As pitorescas barracas de livros em 2ª mão na margem do Sena.
 A Conciergerie na outra margem
L´Hotel de Ville
E já estava na hora de apanhar o metro que a tarde já ia longa…
Até amanhã.

terça-feira, 22 de abril de 2014

5 DIAS EM PARIS #3

3º dia Sábado amanheceu frio e cinzento. Manhã cedo (não muito), na companhia do meu filho, fomos visitar o Jardin des Plants e as diversas galerias que lá se encontram. À entrada, lá estava Lamarck, pensativo como sempre…
Percorrendo o lindo jardim por entre canteiros de belíssimas espécies de flores e plantas.
Depois de percorrer este belo jardim, passamos à visita da diversas galerias..
Começamos pela Grande Galeria da Evolução.
 
E lá estou eu como digno representante da evolução animal…
Vista geral da grandiosidade desta galeria…
E porque a fome e o cansaço já começavam a apertar, fomos almoçar à Mesquita de Paris, logo ali à esquina…
Pormenor da forma curiosa como servem o chá que acompanha a refeição.
Imperdível esta visita quer pela gastronomia quer pelo pitoresco do local.
A passarada esvoaça por entre as mesas perfeitamente à vontade aproveitando os restos do couscous que ficam sobra a mesa.
Só para abrir o apetite aqui está a minha refeição.
Et voilá… Au revoir.
Depois de almoço, continuação da visita ao Jardim das Plantas, mais propriamente à Menagerie.
Os cangurus estavam a fazer a sesta e não nos ligaram.
Prosseguimos a visita pela Galeria da Botânica.
Aqui podem observar-se espécies vegetais dos diferentes climas da Terra.
Continuando a visita pela galeria da Anatomia.
E para um só dia já foi bastante cultura…
Até amanhã.
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