Não será grande novidade para quem
me conhece saber que sou adepto da astrologia e que por isso acredito na
influência dos astros na personalidade do indivíduo. Como homem de ciência que
sou, não subestimo outros factores que garantidamente influenciam a
personalidade tais como a hereditariedade, o meio social, as experiências
pessoais… Não esquecendo que a influência de cada um desses factores se
manifesta de forma diferente nos diferentes indivíduos.
Por isso, leio os horóscopos
semanais de uma forma ligeira sabendo de antemão que são tópicos gerais que se
adaptam a todos e a ninguém em particular. Para melhor compreender a influência
dos astros é preciso ter algumas noções do que se entende por astronomia
cármica. A pedido de inúmeros seguidores (mentira, foi só uma…) vou tentar
explicar de forma simples e resumida o que se entende por carma e por ciclo
encarnatório.
Começo
por definir carma cuja origem é o sânscrito (Karman) que significa “acção, reacção”.
Por outras palavras, quer dizer que todo o bem ou o mal que fazemos, todas as nossas
acções, têm como efeito uma determinada reacção. Por isso, há que ter
consciência de que todo o mal que nos acontece não é um castigo divino mas sim
a consequência das nossas acções presentes ou passadas. Isto é, não se trata de
um ajuste de contas mas sim de mais um passo no longo caminho da evolução do
ser humano.
De
acordo com a astrologia cármica, um ciclo encarnatório completa-se após a passagem
através dos 12 signos ao longo dos quais se vão recolhendo diversos ensinamentos
e construindo novos carmas. Isso não significa que tudo acabe aí. Depois de
completar um ciclo encarnatorio pode ser necessário iniciar um novo ciclo e
isto tantas vezes quantas as necessárias à evolução. Também o número de vidas
em cada ciclo não se resume a 12 vidas já que pode haver necessidade de voltar
a nascer várias vezes sob o mesmo signo com o fim de conseguir assimilar todos
os ensinamentos. Segundo consta, Buda só atingiu o nível evolutivo perfeito ao
fim da sua milésima vida…!
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