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domingo, 18 de maio de 2014

ESTAR SÓ NÃO É SINÓNIMO DE SOLIDÃO

Hoje foi um dia a sós, não porque tenha feito uma escapadinha à vida familiar mas por contingências resultantes dos compromissos de cada um. A minha mulher tinha ido de visita aos pais, o filho longe a trabalhar no estrangeiro, a filha e os amigos ocupados com os seus compromissos familiares… Ainda pensei ficar por casa a gozar do silêncio e da paz de uma casa deserta mas o sol teimava em brilhar lá no alto num céu muito azul e os raios solares entravam pela janela num insistente chamamento para o exterior. Fiz-lhe a vontade.
Onde ir, o que fazer…? Por que não dedicar o resto da manhã para uma sessão de ginásio aproveitando a pouca (ou nenhuma) afluência habitual ao fim-de-semana? O silêncio e a ausência de outros utentes proporcionaram-me um daqueles momentos de introspeção tão necessários ao equilíbrio interior. Saí retemperado e ainda a tempo de almoçar por casa. Depois de almoço, um passeio a pé pela marginal de Leça desfrutando de uma paisagem calma e paradisíaca que esta nossa cidade proporciona aos seus habitantes e a quem a visita. Foi assim o meu dia a sós… comigo.
Estar só não é forçosamente sinónimo de solidão. Estar só é um encontro com nós próprios que devemos aproveitar para efectuar um processo introspectivo que nos permita o que eu chamo de “arrumar a casa”. Este processo passa por uma filtragem daquilo que interessa reter como ensinamento de vida do que não tem qualquer interesse reter ou recordar por nos causar dor ou angústia…

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