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quarta-feira, 4 de março de 2015

GOSTAR OU NÃO GOSTAR

Isto de gostar ou não gostar tem muito que se lhe diga, ou talvez não. Há coisas que não têm explicação e gostar é uma delas. Nunca me preocupei muito em descobrir a razão ou razões que fazem o meu neto gostar particularmente de mim. Contenta-me saber (sentir) que gosta. O mesmo começa a acontecer com a nossa princesinha… Não se trata apenas de presunção, não. O sorriso rasgado que lhe ilumina o pequeno rosto e o constante revirar a cabeça para me localizar onde quer que eu esteja, são indícios de que começa já alguma empatia especial pelo avô. Confesso que há reciprocidade nesse sentimento. O mais certo é nunca nenhum dos dois vir a ser capaz de definir claramente por que gostam do avô assim como eu também não o sei dizer.
Se perguntarmos a alguém porque gosta de outra pessoa ou de alguma coisa, o provável é obtermos como resposta um monte de explicações que afinal não explicam coisa nenhuma… Sobre um objecto poderão dizer-nos que é pela cor, a forma, o valor sentimental ou monetário,… Sobre uma determinada pessoa poderemos ouvir razões como, a cor dos olhos, a simpatia, o cheiro, a maneira de estar, o charme, o físico,… God!!!! O físico…! Isso não é gostar, é atracção física, é puro impulso sexual…!
Quando se gosta de alguém, mas gostar mesmo a sério, não há explicação possível. Gosta-se porque se gosta. Nem sempre se encontram as razões fundamentais que nos fazem gostar ou não gostar de alguém.

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