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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A RAPARIGA NO COMBOIO

A autora, Paula Hawkins, apresenta-nos neste livro três mulheres que, em jeito de diário, se desnudam ao longo das páginas expondo virtudes e fraquezas o que as eleva para além de meras personagens de ficção, ao estatuto de seres humanos. As “heroínas” são duas mulheres que não se conhecem, uma viaja habitualmente num comboio que infalivelmente para num sinal vermelho em frente a uma casa onde vive a outra mulher. Durante o tempo em que o comboio permanece parado ela observa o que se passa na casa da outra que lhe parece ter uma vida perfeita. Mas não há vidas perfeitas. As vidas são cheias de fracassos e vitórias, momentos de pura felicidade e de profunda tristeza... Ninguém é o que parece ser. Há uma vida imensa dentro de cada ser humano para além da vida que aparenta. Cada um carrega em si vícios, manias e frustrações cuja origem permanece escondida no mais profundo do seu ser e que raramente ou nunca é revelado.
Quem nunca se surpreendeu a observar através da janela, a família que mora em frente ou os vizinhos do prédio que encontra no elevador, com um misto de inveja e admiração imaginando-lhes uma vida perfeita? Cuidado com o que se observa porque nem sempre corresponde à realidade…
Na minha opinião este livro é um bestseller por merecimento (mais de dois milhões de livros vendidos em todo o mundo em apenas 3 meses) o que nem sempre acontece. É uma leitura a não perder que nos permite o encontro com três mulheres que amam, traem, enganam e se deixam enganar e que, independentemente do sexo, poderiam ser cada um de nós…

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