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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

DIA DO CUIDADO

Como há dias para tudo e para todos os gostos, devia haver um Dia consagrado ao Cuidado. Não, não me enganei nem troquei os termos acidentalmente. Estava mesmo a referir-me àquele que recebe todos os cuidados do seu cuidador o que convenhamos, não é nada fácil. Um bom cuidador é aquele que consegue colocar-se no lugar do cuidado, compreender a sua essência, as suas limitações, dores… e amores.
Há cuidadores que o são por opção. É essa a profissão que escolheram e para quem vai, desde já, a minha sincera admiração. Além deles permitam-me mencionar os outros, aqueles que são cuidadores por devoção ou por obrigação. Não sei em que (de) grau me insiro, mas nunca o relativo a um cuidador de profissão. Para isso é preciso muita paciência que não tenho. Seja em que grau for, para esses aqui fica também uma palavra de apoio e a minha simpatia.
Tenho pena, sinceramente tenho pena daqueles cuidadores que se entregam de alma e coração a quem cuidam, sobretudo aqueles que são totalmente dependentes. Para esses cuidadores há sempre uma palavra, um carinho, uma pena especial dirigida a quem “estragou” uma vida para se dedicar a outrem.
Quando existe uma certa autonomia por parte do cuidado, a vida de cuidador fica muito facilitada. Recai sobre ele a maior parte das tarefas que se dividiam pelos dois, é certo, mas em tudo o resto a vida fica mais facilitada.
Como ser cuidado, encontro-me à vontade para dizer que é com muita luta que se consegue evoluir para estádios superiores nesta triste hierarquia. E uma só palavra vinda de fora fazia toda a diferença no universo do cuidado… com alguma autonomia.

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