Etiquetas

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

UMA FORMA DE TERRORISMO


Qualquer tipo de violência, física ou psicológica é motivo de reprovação da minha parte. Não posso conceber actos de violência perpetrados contra instituições humanitárias, instalações militares ou políticas e, sobretudo, sobre a população civil completamente inocente.
Todos os dias, somos invadidos, através dos noticiários da TV com notícias sobre populações em fuga e alguns (muitos) mortos e estropiados fruto dessas mesmas guerras. Isto para mim, é o bastante para lhe chamar terrorismo. Existem na Internet e não só imensas definições para terrorismo mas nenhuma se coaduna inteiramente com o que penso sobre o assunto.
Alguém que me explique já que não consigo alcançar o significado, daqueles pobres inocentes que sofrem os horrores das guerras em que se jogam interesses puramente políticos. Revolta-me que se façam vítimas de atentados terroristas que se espalham por todo o Planeta sem que ninguém faça nada.
Só me pergunto: Que tipo de lucro podem tirar de tais actos os dirigentes políticos?
O pânico, o medo das populações inocentes?
Mas se a vida continua após esses atentados como se nada se passa-se…
Alguém que me explique já que não consigo alcançar.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A TAREFA MAIS DIFICIL


Há tarefas que se executam com prazer e nem levam muito tempo a realizar, enquanto que outras ou não fossem “tarefas”, exigem imenso tempo além de não darem nenhum prazer a executar.
Numa altura em que tanto se fala em obesidade mórbida, é quase imoral vir em defesa daqueles que pretendem ganhar peso. Até porque para perseguir e alcançar esse objectivo, basta gastar menos calorias do que aquelas que se conquistam nas tarefas do dia-a-dia. Aí começam todas as dificuldades. Se não existem dificuldades em comer de 3 em 3 horas e não “saltar” nenhuma refeição, isso nem sempre é viável na corrida do dia-a-dia.
Por outro lado, a ingestão de alimentos que podem contribuir para o aumento do valor calórico nem sempre é compatível com outras patologias…
Dizia-me uma conceituada nutricionista que engordar se revela mais difícil do que emagrecer… Saído da boca de uma nutricionista, deixou-me a pensar seriamente neste assunto. Sei que não convenço ninguém com estas palavras tal como então não se mostraram muito convincentes. Foi a vida que, ao longo de vários anos, me mostrou o verdadeiro significado de tais palavras. Aceito que não seja fácil perder uns quilitos mas o contrário também não o é.  Desengane-se quem pensa que é fácil engordar.
Há dias em que só de pensar em “enfiar” qualquer género de comida, ainda por cima sem vontade nenhuma, é o suficiente para provocar alguns engulhos…
Há dias assim.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

DIFERENTES FORMAS DE SOFRER

Arrisco afirmar que se trata de uma “mania” do povo português, a mania de sofrer por toda e qualquer razão que a vida prodigamente nos oferece. Pode mesmo considerar-se uma característica deste povo, sofrer por antecipação.
Em boa verdade, diga-se que esta “mania” não é exclusiva do povo português, encontra-se disseminada por esse mundo fora. Valha-nos ao menos isso, nesse aspecto é uma tendência intrínseca ao comum Homem actual.
Das diferentes formas de sofrer, antes, durante e raramente depois, a mais estúpida (assim o considero) é a primeira. De facto, quando chega a acontecer o motivo pelo qual tanto se sofreu, já a vida lhe deu a volta ou então, nem chega a acontecer e, se isso acontece, não se mostra exactamente como se imaginou…
Sofrer por antecipação não leva a coisa nenhuma. É uma perda de tempo e sobretudo, um dispêndio inútil de energia que devidamente canalizada estaria melhor empregada em qualquer coisa útil à própria vida.
Embora reconheça que é possível alterar ligeiramente o curso dos acontecimentos, o que tiver de acontecer, acontecerá quer se deposite nisso muito, pouca ou nenhuma energia…

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

CUIDADO E CUIDADOR

Seja pela sua homofonia ou por qualquer outra razão que agora não consigo descortinar, “protector” anda muitas vezes de braço dado com “cuidador” embora exista uma grande diferença entre os dois vocábulos.
Cuidar, seja de quem for, pode revelar algum “interesse” no início mas, mais tarde ou mais cedo, transforma-se numa autentica seca, especialmente quando o sujeito cuidado não se mostra muito autosuficiente. Há que contar com a necessidade de sair e manter o contacto com o exterior. Quantas vezes para tratar de assuntos relacionados com o sujeito cuidado…!
Proteger de quedas e doutros danos relacionados com a saúde revela-se uma autêntica tortura de parte a parte, sobretudo se aquele que protege o faz de forma excessiva.
Por outro lado, ser cuidador, pode não implicar uma grande mudança no ritmo de vida pessoal. Tal facto só se verifica quando se estabelece a confusão entre cuidador com protector. Não raras vezes o cuidador cai no erro de assumir como suas as tarefas que o sujeito cuidado é capaz de fazer. Não se apercebe que, desta forma, está a impedir o desenvolvimento social e emocional do sujeito cuidado.
Cuidar não é tanto fazer o que o sujeito cuidado (já) é capaz de fazer. Cuidar é estar presente para ajudar na eventualidade dessa ajuda ser mesmo necessária. É obrigar o cuidado a tornar-se o mais autónomo possível e isso só se consegue com a participação do cuidador.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

ESTA POLÍTICA DE PROXIMIDADE

Após várias tentativas (frustradas), ficou instalada finalmente a Internet…! Digo finalmente porque só após duas tentativas e alguma indisposição por parte do potencial cliente, foi possível concretizar a referida instalação.
Embora ande na boca de toda a gente, a política de proximidade é cada vez menos praticada. É possível falar em proximidade entre cliente e empresa mas quando esta falha por qualquer razão, é quando se se torna mais necessária e que afinal faz toda a diferença.
Haver ou não haver aquela proximidade que se impõe e que se encontra na cabeça de cada um mas que não sai daí, a proximidade impõe-se como fundamental em qualquer campo.
Este conceito tem mudado ao longo do tempo o que considero um ponto positivo. Não convém esquecer que, como conceito dinâmico que é, a proximidade vai-se adaptando como pode aos tempos modernos embora a velocidade com que o faz nem sempre esteja sincronizada.
Pessoalmente, continuar a dispor apenas de quatro canais não seria grande problema uma vez que só os requisito no horário dos noticiários. Essa não era a opinião de quem necessita estar em contato com os filhos e os netos, por isso (e por outros motivos) me calei.
Além de tudo mais, o acesso à internet nos nossos dia tornou-se de tal forma banal que qualquer espaço público disponibiliza esses serviços. Não se compreende a dificuldade de cobertura nem a dificuldade com se depara uma simples instalação.
Esta questão é tão atual que já não se restingue à relação ente empresa e potenciais clientes, envolve os diferentes atores envolvidos em qualquer processo. Aliás, a política de proximidade,  tem sido implementada de forma calculada e paulatinamente, pelo o papa Francisco entre a Igreja e os respetivos fieis. Vamos a ver onde este comportamento o conduz.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

MORRER DE AMOR

Nem sempre acontece ou então acontece frequentemente sem darmos por isso. Com efeito, “morrer de amores” não significa o mesmo que “morrer de amor” e nem foi preciso ler o livro de Eduardo Sá para chegar a esta conclusão. Por mais que se considere ser uma mera questão semântica, vai uma grande distância entre uma e outra expressão.
Morrer de amores por alguém significa que se tem grande estima ou afeto por essa pessoa. Não tem outro significado que não seja gostar assim, assim, de outrem que apenas se tolera… alguém ou alguma coisa por quem até podemos ter alguma estima mas que não passa daí. Aliás não é possível sentir mais do que isso por alguém que passa ao nosso lado e nem sequer sabe o nosso nome.
Por outro lado, “morrer de amor” é algo muito mais sério. Envolve capacidades e emoções que nem sabíamos existir em nós. Está longe o tempo em que se julgava impossível “morrer de amor”. Um grupo de cientistas alemãs comprovou cientificamente que é possível morrer, no sentido mais restrito da palavra, de um amor forte senão repentino. Estes cientistas identificaram o trauma emocional que a perda ou separação de um amor pode ocasionar. Quem fala em amor diz a perda de um ente querido…
Fica assim provado que “morrer de amor” não é apenas uma força de expressão, pode mesmo.

domingo, 14 de janeiro de 2018

AS CONSOANTES QUE NINGUÉM LÊ

Embora já tenha abordado o tema (prometo ser a última) e assumindo a eventualidade de me repetir, volto ao mesmo. Acho que este tema merece ser ventilado não só pela actualidade que adquiriu mas também pela importância que assume na altura de pronunciar determinadas palavras. É claro que esta importância é relativa conforme os casos.
Na verdade encontro-me dividido entre dois programas (ou sites, como lhe queiram chamar). Continuo fiel à “mania” de escrever em WORD os textos que publico no BLOGUE a que me encontro filiado. Se no primeiro programa impera o “novo” acordo ortográfico, no outro impera o antigo. Accionada a “correcção” automática do Word, a coisa torna-se ainda mais complicada. Enquanto um dos programas manda suprimir todos os “c” e os “p”, o outro exige a sua reposição… O que parece ser à partida uma tarefa fácil mas acreditem que não é e dá imenso trabalho. E nem considero aqui o uso do hífen nem tão-pouco dos acentos…
Por um lado, aprendi a escrever considerando importantes as consoantes mudas que ninguém lê, por outro, acho que determinados “c” e sobretudo “p” não fazem falta nenhuma na linguagem oral de todos os dias. Isto é a minha verdade até chegar (e lá vou eu repetir-me) ao “facto” e “fato”. É que uma coisa é totalmente diferente da outra no nosso português diário… Aí, sinto a falta do tal “c” que pronuncio e, segundo parece, foi contemplado no novo acordo ortográfico.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O AMOR É UMA CHATICE

Todos os livros são perigosos! Sobretudo, aqueles que, a páginas tantas, parecem simples.
Quem o diz, em jeito de prólogo, não sou eu, é o autor deste livro sobre o amor. Nele encontram-se compilados vários textos subordinados ao tema. Em jeito de aviso, o autor escreve, cuidado com o que se procura num livro sobre o amor. Arriscamo-nos a encontrar, no espelho das páginas a nossa própria história, as relações que tivemos, os homens ou mulheres que amámos…
Que melhor definição podia encontrar que tão bem se enquadrasse neste termo?
O amor… O amor é uma chatice. Dá trabalho. Ocupa tempo. Dói. Desafia. Resolve e desarruma. E afinal, quem nunca morreu de amor (es)…?
Embora pareça que não, há uma grande diferença entre amor e amores e nessa diferença navego sem sentido em busca não sei de quê ou se já o encontrei sem saber.
Não fora um prenda de Natal, confesso que nunca teria adquirido este livro mas, de todas as prendas que recebi, acabou por se revelar a mais apreciada. Eduardo Sá é o género de pessoa/autor com o qual nem sempre estou de acordo mas, de certo modo, acabo por apreciar.
Com o tempo, (quase) tudo desaparece da memória mas um livro permanece. Obrigado pela oferta.
Mesmo gostando muito, pouco ou quase nada, aqui está um livro que não deve sair da nossa cabeceira. Talvez assim se consiga modificar o conceito sobre o AMOR. Embora não concordando com alguns textos e se discorde totalmente de outros, não se deve pôr de lado a sua leitura.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

UMA QUESTÃO DE COR

Agora que estou mais virado para as palavras, coloca-se a dúvida se devo ou não usar o termo negro em substituição de preto.
Há palavras que com o tempo adquirirem o estatuto pejorativo e se evita o seu uso quer no discurso oral, quer escrito. Não me refiro apenas aos vestidos pretos usados por conceituadas actrizes nem aos blazers ou smokings usados pelos cavalheiros… Mais uma vez estendeu-se a passadeira vermelha para o desfile e entrega dos muito badalados Globos de Ouro.
É normal ouvirem-se diferentes comentários pelos respectivos comentadores. Nestes comentários reparei que o termo preto foi frequentemente substituído pelo termo negro… Segundo me informei, a tradução à letra do termo black é preto em bom português. Já os americanos traduziriam o termo por afro-americanos, por exemplo! Eles lá sabem porquê…
Pessoalmente, quer se traduza por preto, negro ou afro, o significado é o mesmo. Trata-se apenas de uma questão regional ou até cultural. Quando muito, é uma questão semântica e nada tem a ver com a cor da pele.
O mesmo acontece, perdoem-me a comparação, com o vermelho e o encarnado, que são usados conforme as circunstâncias…
Relativamente à cor da pele, a confusão é ainda maior. Por baixo da pele, tudo se assemelha entre raças. A diferença é apenas cultural e pode acontecer a qualquer um que tenha o mesmo tom de pele.
Em suma, a questão da cor é uma falsa questão, artificial e por isso, falsa.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

A CANTAR AS JANEIRAS

Durante muitos (alguns) anos foi tradição cantar as janeiras de porta em porta neste condomínio. Por alguma razão que desconheço, cantar as janeiras caiu em desuso em detrimento da “cantoria” alusiva ao Halloween. Enfim, modas que não se discutem. Até porque ambas nos obrigam a ter “qualquer coisinha” para oferecer nestas ocasiões…
Apesar das modas e tradições muitas vezes importadas, as janeiras consistiam em cantar de rua em rua e de porta em porta, músicas com letras muito simples em que privilegiavam o nascimento de Jesus e se desejava que o novo ano fosse muito feliz.
Talvez por ser tradição (data da minha meninice), o cantar das janeiras em dia de reis ficou gravado para sempre no meu imaginário. Nessa altura, como disse, não questionava as letras, apenas me detinha no ato em si. Com o passar dos anos, tornei-me mais exigente quanto às letras…
Nesse sentido, que me perdoe o Zeca Afonso (Natal dos Simples) se uma observação mais focada na letra consegue “ver” uma certa pornografia nas palavras  do poeta: então já não se respeitam as raparigas solteiras? E não merecem distinção as raparigas casadas? Enfim, tudo lhe serve, solteiras ou casadas…!
Isto sou eu a brincar com as palavras… Reconheço que a “pornografia” está na cabeça de cada um e não é possível chegar até lá e apaga-la, embora se consiga já retirar outras coisas…
Conhecidas pela sua simplicidade, a maioria das músicas entoadas nas janeiras utilizam quadras muito simples em louvor do Menino Jesus, Nossa Senhora e São José, deixando as quadras menos jocosas para quem não cumpra a tradição.
E não fique a ideia de que não aprecio o cantar das janeiras, antes pelo contrário.

domingo, 7 de janeiro de 2018

AFINAL JÁ ERA INDEPENDENTISTA

Apesar de ter adquirido outros significados acabando noutros contextos, eis uma palavra que apesar de não muito actual, conserva ainda alguma actualidade. Certamente já todos perceberam que me refiro à palavra “independentista”.
Continuo fiel à (peregrina) ideia de não entrar pelo campo da política mas não podia ficar indiferente ao mapa publicado num dos nossos periódicos. Não é que concorde com aquele grupo de arquitectos que se deu ao “trabalho” de redesenhar o mapa da Europa segundo critérios independentistas que por aí circulam assolapados. Segundo esse mapa, a Espanha não se encontraria a braços apenas com a Catalunha mas terminava retalhada em doze países diferentes…
Nesse estudo, chamemos-lhe assim, só Portugal manteria as fronteiras atuais.
Então e as diferenças entre Norte e Sul...?
Que dizer do Interior e do Litoral…?
A Madeira e os Açores, foram esquecidos?
Seguramente estes senhores não conhecem Portugal e a realidade portuguesa…!
Observando o actual mapa da Europa, ressalta logo a verdade de todos os países possuírem causas independentistas escondidas…
Quem não sabe ou não é um independentista em potência tendo em conta a definição de autonomia atribuída a Kant? Segundo esta definição, que dizer de quem desempenha (quase) todas as tarefas diárias sem recorrer a ajuda de terceiros…?

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

LIBERDADE E LIVRE-ARBÍTRIO

Farto de ouvir dizer que a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros, acabo por respeitar mais a liberdade alheia em detrimento da própria liberdade e nem sempre resisto à tentação de fazer tudo ao contrário…
O que é isso de liberdade? Quando começa a nossa e onde acaba a dos outros?
Quais os seus limites?
A resposta a estas e outras questões depende muito das escolhas que se fazem. Dizem que Deus nos concedeu a liberdade de seleccionar as escolhas (livre-arbítrio) de acordo com o que se considera ser o melhor para a nossa vida sem esquecer a influência que essas escolhas podem ter no próprio destino. Diria que é preciso muito cuidado com as escolhas que se fazem…
Entendendo por livre-arbítrio o conjunto de escolhas, é possível pensar que o próprio destino é construído por nós. Por outras palavras, não existe um destino pré-traçado, somos nós que o construímos passo a passo durante a vida.
Não esquecendo que, se Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança, somos a imagem de um Deus, seja Ele quem for, com a capacidade de escolha (livre-arbítrio) e selecção dessas mesmas escolhas..

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

A LONGA CAMINHADA

Entre o Natal e o encontro com o Deus Menino (seis de Janeiro) vai uma longa caminhada encetada pelos Reis Magos. Ao que consta, embora o nascimento de Jesus ocorresse a 25 de Dezembro, os Reis Magos só chegaram a Belém a 6 de Janeiro. Não há dúvida que foi uma longa e árdua caminhada. Sem a preciosa ajuda (!) de um GPS que os guiasse, que mais se pode exigir…?
É certo que, por um triz, não reinou sobre todo o mundo cristão mas acabou reinando cá por casa… o que de todo não é nada  mau !
É assim o dia quatro, não importa de que mês nem que estranha magia, acompanha para sempre quem nasce neste dia…
Como é costume dizer-se, Feliz Aniversário, se bem que cada vez menos siga os preceitos do politicante correto…

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

MUITO AÇÚCAR

Muito açúcar, muitos ovos, muita tentação espalhada pela mesa. Deixo-me tentar e como. Como sempre mais do que era suposto mas como sempre mais. A tentação é grande e até dizem que preciso ganhar peso… Então, como. Além disso, para quê e por quem resistir? Por tudo isso, como o que me dá na gana. Não se nota nada, essa é a vantagem, mas já cá cantam mais uns quilitos.
Bastante açúcar e muitos ovos foram gastos nesta quadra…! A maior parte fica sobre a mesa, mas que fica uma mesa bonita, lá isso fica.
O Natal já lá vai juntamente com o Ano Velho, é assim que se referem a 2017…! Agora há que esperar que o Novo Ano traga tudo que desejámos com as doze passas deglutidas à pressa com as doze badaladas ausentes em muitos casos. Com o advento dos relógios digitais é mais uma tradição que se perde.
Adeus 2017, bem-vindo 2018 como se o ano novo tivesse a obrigação de carregar com ele todos os nossos sonhos e desejos...
Que 2018 venha acompanhado de muita saúde e que permita concretizar todas as nossas aspirações de acordo com o que fizermos por isso, são os meus votos para o ano que agora começou.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

NUNCA SE DEVEM VER FILMES...

Vi o filme. Confesso que não conhecia o livro (que não li), mas vi o filme.
Não devia ter visto, mas vi. Entristeceu-me, emocionou-me, fui lá dentro (por alguns segundos), voltei… e vi o filme até ao fim. Não devia ter visto ou se calhar, devia.
É o acontece com alguns filmes sobretudo os que são adaptações de bons livros. Há sempre qualquer coisa que fica. Ensinam-nos sempre algo que já sabíamos mas que nos recusamos acreditar. Com este filme ficam explicados certos afastamentos, o cansaço de cuidar enquanto  a vida continua lá fora, inexorável e igual a si própria.
Em conformidade, o filme aguçou a curiosidade para a leitura do livro. É (quase) sempre melhor ler o livro e depois ver o filme ou então, vice-versa como neste caso.
Vi o filme e fiquei a saber o que já sabia. Há sempre pior… E isso consola-me?
Digamos que, momentaneamente, serve de consolo mas depois, confrontado com a triste realidade… É verdade que toda a gente passa por períodos, mais ou menos longos, em que é preciso algum consolo, venha ele donde vier, mas isso não substitui aquilo que se chama de consolo. Segundo a própria definição, consolo é tirar ou aliviar as mágoas, dores sentimentais de alguém. Dar tranquilidade, acalmar.
É isto o consolo. Será? Nada melhor que terminar com um texto retirado da Bíblia:
Seja o teu amor o meu consolo, conforme a tua promessa ao teu servo (Salmos 119:76).

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

ALGUÉM PASSOU POR MIM

Cada poema é um pedacinho de mim que vou deixando pelo caminho (como no conto) ficando apenas um rasto de saudade e muita coragem para enfrentar o futuro.
Depois do enorme sucesso que fez um dos meus últimos poemas, não podia deixar de aproveitar a oportunidade de publicar outro que, embora não seja inédito também nem muito actual, aqui fica..
Alguém passou por mim
Alguém passou por mim e me perdeu,
passou tão perto e nem sequer me viu…!
Alguém passou por mim e aconteceu
o que jamais em sonhos conseguiu…

Tão perto estava e mesmo assim prendeu
meu ser inteiro que levou consigo.
Alguém passou por mim e me esqueceu
quem lembro a toda a hora por castigo…

Alguém passou por mim no seu caminho
jamais olhou para trás e não me viu…
Alguém passou… e eu fiquei sozinho.

                                                        Jorge Leal
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...