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sábado, 31 de março de 2018

UMA PÁSCOA QUE SE QUER FELIZ


Por todo o lado, por toda a gente, nas ruas, nos shoppings, nas redes sociais, ecoam os votos de uma Feliz Páscoa muitas vezes sentidas outras… nem tanto, apenas por força do dever social mas, quem não for surdo, é forçoso que ouça os votos de Páscoa Feliz.
Nunca gostei muito desta época, confesso, talvez por não entender o verdadeiro significado que tem para os Cristãos este evento. O meu desagrado baseava-se nos panos roxos que cobriam as imagens dos santos e se viam por todo o lado… Cumulativamente, as emissoras de rádio silenciavam-se ou só transmitiam música clássica alusiva a esta época. Não gostava também da recriação da morte de Jesus e do ruído produzido pelas matracas que uma vez por ano saem à rua.
Embora a minha progenitora fosse uma convicta católica e me levasse a percorrer principalmente o norte do país, nunca gostei muito desta celebração e pensava (já nessa altura pensava… demais) com os meus botões: não fui eu que O matei, por que sou penalizado desta maneira?
Talvez estivesse enganado, talvez o significado da Páscoa, por demais banalizado, não fosse integralmente abrangido por mim.
Hoje compreendo o que se celebra nesta época em que as estações de rádio transmitem a música que lhes dá no gana, os santos nas igrejas já não são cobertos de panos roxos, etc..
Embora as restantes celebrações se mantenham (mais para turista ver) é essencial que se recorde que a Páscoa não é só mais uma festa. É a ressurreição de Cristo que se celebra acompanhado da recordação e da pratica de coisas tão importantes como a amizade, a fraternidade, o carinho e humildade que se transmita em todos os momentos da vida de Cristãos e não cristãos.
Os meus votos sinceros de Feliz Páscoa ou Happy Easter.

quarta-feira, 28 de março de 2018

EMOÇÕES E PEQUENOS DETALHES



Quando se fala em Roberto Carlos vem logo à memória o “calhambeque” (para quem gosta de música). Por associação é principalmente essa a música que se recorda. Não tenho nada contra essa velha canção aliás recriada por imensos cantores mas, e as outras composições do cantor…?
Que dizer dessas emoções, dos meros detalhes que o músico/cantor e compositor aproveitou para se desnudar perante o seu público mais fiel?
Atendendo ao grande compositor que é, desculpam-se até os defeitos que lhe queiram e possam imputar…
Admito que não tinha este cantor em grande consideração mas, nas últimas décadas deu uma reviravolta nas suas composições e por consequência nas suas canções o que me levou a aprecia-lo mais. Aliás, a dar crédito à ABPD, Roberto Carlos foi o artista que mais vendeu no Brasil batendo recordes de vendas nas últimas décadas. Tenho pena que actualmente a venda de discos e CD’s atravesse um período de acalmia  tendo em conta o grande número de artistas que regravaram as suas músicas. Estou a lembrar-me de Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia… Esta extraordinária cantora regravou algumas canções de Roberto Carlos num dos seus álbuns.
Aqui fica uma modesta homenagem a este célebre artista/compositor e cantor.

terça-feira, 27 de março de 2018

SIGLAS E ACRÓNIMOS


Nem sempre é fácil, em português corrente, distinguir siglas de acrónimos pelo que nem vou tentar sequer fazer essa distinção. A confusão começa logo pela utilização das iniciais de várias palavras nossas conhecidas. Os acrónimos têm também formação semelhante mas distinguem-se das siglas por permitirem uma leitura silábica como qualquer palavra usada no dia-a-dia.
Nas nossas conversas via eletrónica recorremos cada vez mais a estas iniciais o que não significa conhecemos integralmente o seu significado. Uma das mais usadas e bem conhecidas é o ok que conta já com 179 anos (23 de Março de 1839). Apesar de ser uma das mais antigas e mais usadas siglas, nem todos sabem como apareceu. OK queria dizer, em calão, linguagem pouco correta “oll korrect” (tudo bem, tudo certo).
As siglas e acrónimos passaram a fazer parte do nosso léxico do diário nem sempre conhecendo o seu significado. Com esse intuito, passamos a esclarecer o significado de cada uma das siglas e acrónimos mais utilizados:
LOL muito usado e nem sempre muito compreendido, falo por mim, quer dizer (Laughing Out Loud) risadas.
OMG apesar de não ser muito usada significa (Oh My God) oh meu deus.
W5 pela mesma razão, significa (Wait …) espera 5 minutos.
ASAP também não muito usado quer dizer (As Soon As Possible) assim que possível.
FYI significa (For Your Information) para que saibas.
Para mais informação, consulte o site que se segue na revista Visão.

segunda-feira, 26 de março de 2018

O (MAU) USO DAS ARMAS


Nunca pensei abordar este tema, pelo menos aqui neste blogue. Perante o movimento gerado por mais um massacre desta vez numa escola da Florida, que mobilizou centenas de manifestantes em Washington e EUA, tinha forçosamente de o abordar. Fique desde já o registo do meu repúdio por estes atentados ou massacres como gosto de os classificar.
O facto de a lei permitir que qualquer um ande armado, é o começo de algo que está errado. Entendo que, qualquer objecto pode ser uma arma desde que usado para atacar ou simplesmente ameaçar qualquer ser humano e não só. Não esqueço embora não sirva de justificação que as armas podem ser usadas também como autodefesa. O uso que se lhe dá é que está errado.
Não creio neste ou qualquer outro movimento contra o uso indiscriminado de armas baseado no sólido lóbi representado pela indústria armamentista espalhada por todo o mundo… A acrescentar a este “movimento” junta-se o comércio de armas quer para as forças armadas, departamentos do governo deste e de vários países. Aliado a este comércio estão os incontáveis postos de trabalho, indústrias e instalações de quem fabrica essas armas bem como as respectivas munições. Por trás de cada posto de trabalho há pelo menos uma pessoa ou mais que vai para a rua defender o uso e abuso de qualquer armamento…
Penso que esta situação era de evitar, não a 100% mas em grande parte dos massacres que ocorridos. Bastava alterar a lei desses países que, quando bem aplicada, evitaria a maioria desses massacres.
Nunca pensei chegar aqui onde cheguei…

domingo, 25 de março de 2018

PREFERÊNCIA PELA COMÉDIA


Embora não pareça, inclino-me mais para a comédia por vários motivos, sendo o principal ela acabar sempre bem ao contrário do que acontece com a tragédia… De acordo com a definição que remonta à antiguidade clássica, recebe esta designação qualquer trama desde que acabe bem. Se não acaba bem então, não é comédia.
No sentido de que o principal objetivo da comédia é divertir os presumíveis espectadores, tenho de confessar que o meu público se resume atualmente à minha princesa… Não admira portanto que as minhas piruetas e esgares faciais, consigam arrancar gargalhadas sonoras da pobre criança.
A vida em si já é uma comédia mais ou menos trágica que temos de viver Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. Antes que a cortina se feche sem aplausos, tentarei realizar tudo o que Charles Chaplin preconiza. Eu sei que é quase impossível concretizar todos os conselhos do cineasta mas, pelo menos, não sirva de desculpa para não realizar alguns deles.
Uma vez que me é permitida a escolha, decido-me pela comédia privilegiando o humor negro que tento usar no dia-a-dia. Temas que habitualmente são levados muito a sério como a doença, a morte e mesmo a violência tento transforma-los em algo divertido, pelo menos assim o penso.

quinta-feira, 22 de março de 2018

DILEMAS DA VIDA


Entre o ir e o ficar, entre o tudo ou nada, há que fazer escolhas. Tudo é permitido menos permanecer entre uma coisa e outra, o chamado meio-termo. É obrigatório optar por um dos lados.
São as escolhas que a vida constantemente nos obriga a fazer entre agir em função dos valores incutidos em criança ou deitar tudo para trás das costas e perseguir os nossos sentidos.
Um dia somos confrontados com essas escolhas mas já é tarde, não há nada a fazer. A escolha foi feita no passado e, bem ou mal, há que continuar no mesmo caminho sem nunca voltar atrás, o que às vezes dava imenso jeito…
Não fique a menor dúvida ou preocupação de saber se foi essa a melhor escolha. Nesse momento foi a que nos pareceu a mais adequada à situação vivenciada e por isso a escolhida. Se foi boa ou má escolha, não interessa nada. Contudo convém não esquecer que há sempre encruzilhadas que permitem seguir noutra direção…
Apenas não é permitido voltar atrás.

terça-feira, 20 de março de 2018

AINDA BEM QUE NÃO SOU SANTO


Se eu fosse santo e me chamasse Pedro não podia andar mais baralhado… Uns querem chuva, outros querem sol… O infeliz do santo, apesar da idade proveta, tem ainda de se preocupar com o tempo que por cá faz…!
Efectivamente, cabe-lhe a responsabilidade pela chuva intensa que se faz sentir no nosso país e pela seca que em parte ainda nos assola. Uma vez que ficou encarregado de abrir e fechar portas lá no céu, por que não ficar responsável pelo tempo que faz cá por baixo!?
No entanto, o santo anda um pouco baralhado não tanto pela idade mas sobretudo pela inconstância da vontade dos homens.
Se retém a água lá por cima, ai jesus que temos seca…!
Se manda água que chegue para acabar com a seca, ai Jesus que temos cheias e terrenos alagados…!
Que fazer então? Qual a atitude mais correta?
Como se houvesse uma atitude correta a tomar relativamente ao tempo…!
Verificam-se cada vez mais alterações ao clima da Terra muito por culpa humana…
É o tempo que temos e ao qual temos que nos adaptar. Segundo previsões meteorológicas, este tempo vai manter-se nos próximos dias, no entanto quem pode prever o que se passa na cabeça do santo?
Quem manda nestas coisas do tempo é o “Príncipe dos Apóstolos”, ou seja, São Pedro que por sinal nasceu Simão de Galileia, a fazer fé nas palavras de Jesus Cristo. Tanto se pode manter a temperatura e a velocidade do vento, como pode variar diminuindo de um momento para o outro. Tudo depende da vontade e do capricho do São Pedro.
Ainda bem que não sou santo…
… nem me chamo Pedro.

segunda-feira, 19 de março de 2018

DIA DO PAI

Dizem as “más línguas” que hoje é o Dia do Pai. Pois que seja. É conhecida, por muito divulgada, a minha opinião sobre esses dias dedicados a celebrar qualquer coisa e tudo serve para ser celebrado… mas apenas nesse dia. Reside aqui a minha discordância com a “celebração” desses ditos dias. Por que não tornar extensiva essa celebração aos outros dias do ano…!?
A forma como é costume celebrar também tem muito que se lhe diga mas não vamos entrar por aí neste tema.
A data escolhida para “celebrar” este dia tem a ver, na minha opinião, com o dia de São José que também se celebra hoje. Como se sabe, São José foi o marido de Maria e pai de Jesus Cristo. Talvez por esse motivo, foi a data escolhida para celebrar o Dia do Pai.
É pena que se restrinja a um único dia o que devia ser celebrado em todos os restantes dias do ano, independentemente do que se celebra…!
Toda a gente sabe que estes dias são uma mola impulsionadora do comércio em geral e, apesar dessa opinião, cá estou eu a dar uma relativa importância à data. Não tanto por mim mas arrastado pelo ambiente que me rodeia e pelos entes mais próximos que não me deixam esquecer. De repente surpreendo-me a reparar quem vem ou não vem ajudar-me a celebrar este dia…
Será que estou a amolecer com a idade…?!

sexta-feira, 16 de março de 2018

A POLÉMICA ESTÁ INSTALADA


Apesar de estar muito em voga, em Portugal seria impossível clonar um animal de companhia. Quem o disse foi o bastonário dos veterinários e não haveria mais nada a acrescentar, não fora este blogue.
Diz a Lei portuguesa que no nosso país é proibido clonar qualquer animal de companhia por mais companhia que ele faça… É a lei que temos e que ainda está em vigor.
Sobre este assunto, há dias a controvérsia foi lançada por Barbra Streisand em entrevista dada à revista “Variety. Nela, a cantora e atriz norte-americana, assumiu ter mandado clonar uma das suas cadelas já falecida. A polémica lançada sem qualquer intenção, circulou pelas redes sociais e não só. É o que acontece a quem usa e abusa da sinceridade…
Esta notícia desencadeou as mais diversas reacções baseando-se principalmente em razões éticas. Razões à parte, a prática da clonagem muito usada em alguns países, é a opção que sempre resta aos mais endinheirados que amam os seus animais.
Sinceramente, a notícia não me aqueceu nem arrefeceu, como se diz vulgarmente. Que fique bem claro que já tive um animal de companhia e grande companhia me fez aquando da minha primeira intervenção cirúrgica. Já chorei o que pensava não ser possível quando adoeceu e posteriormente morreu, chorei de saudade e dor e ainda o recordo através de fotografias…
Num sentido mais amplo e humano, este assunto trouxe-me à memória a polémica que gerou o debate no nosso país sobre a eutanásia. Esta “prática”, para quem não se recorda, permite acabar de forma assistida a existência de qualquer doente desde que incurável e em grande sofrimento. Por ser um assunto bastante controverso, gerou da parte de alguns deputados vantagens e inconvenientes além de questões éticas inultrapassáveis.
Hoje penso, apesar de já ter mudado de opinião, que cada caso é um caso que deve ser ponderado e avaliado por vários familiares.
Quanto à clonagem, está provado que é possível obter um animal morfologicamente igual ao original mas nada nos garante que esse animal se comporte ou tenha um “feitio” semelhante ao animal que perdemos…

quarta-feira, 14 de março de 2018

O LADO ESCURO DA VIDA


Toda a gente sabe, porque já sentiu isso na pele, que a vida tem dois lados, o claro e o escuro ou, se preferirem, o lado positivo e o lado negativo.
Os dois lados ora se sucedem numa alternância pouco saudável ora um dos lados predomina sobre o outro. Essa predominância depende da escolha ou intenção de cada um.
É claro que, viver sempre do mesmo lado, claro ou escuro, positivo ou negativo, depende da opção de cada um.
Por se tratar de uma definição extremamente lata e por que a vida não possibilita ensaios, não me atrevo sequer a tentar definir a vida.
Na realidade, pode-se escolher viver sempre do lado luminoso independentemente das agruras com que a vida nos surpreende ou, do mesmo modo, pode optar-se pelo lado escuro apesar de nada nem ninguém o justificar. Existe sempre quem opte pelo lado escuro às primeiras contrariedades da vida… Como já disse, depende da escolha que se tome.
Pessoalmente, reconheço uma natural tendência para me refugiar no lado escuro embora faça frequentes incursões ao lado luminoso que me atrai.
Nem sempre é fácil permanecer no lado luminoso contudo, todos os dias, deve-se lutar e fazer força por permanecer no lado mais luminoso que a vida tem. Para isso, basta fazer TUDO o que lhe der na real gana…

terça-feira, 13 de março de 2018

A IMPORTÂNCIA DO NOME


O meu nome não é Alice. Não é nem nunca foi, assim o presumo… Apesar de estar convicto que a sorte de cada um nada tem a ver com o nome, não posso deixar de referir o filme com que a RTP nos brindou num destes fins de semana.
Alice é uma mulher plenamente realizada apesar dos seus de 50 anos. Tudo lhe corria bem até ao dia em que lhe foi diagnosticada uma forma de Alzheimer precoce com fortes possibilidades da doença ser hereditária…
É aqui que começa a identificação da heroína do filme com a pessoa que hoje carrego. Viver um dia de cada vez, conforme lhe foi aconselhado, em nada contribui para alterar o modo como se percepciona o mundo em que vivemos. Por muito que se finja e se tente superar as dificuldades que se apresentam na vida, nunca é nem será o mesmo.
Ao (re)ver este filme, não me resta a menor dúvida de que há uma altura certa para ler um livro, ver um filme ou  viver uma determinada situação. Nem sempre estamos preparados para viver uma situação que a vida nos queira “impingir” e muito menos para assistir à projecção de um filme ou à leitura de um livro. Nada impede que se realize uma ou mais das actividades descritas mas a nossa reação nunca será a mesma.
Conforme as vivências que nos acompanham, assim será a reacção.

domingo, 11 de março de 2018

ENCONTRO DE MALUCOS


Do encontro de dois malucos nada mais há que esperar senão uma refinada e completa maluquice. Não restam dúvidas que, se um não possui o juízo todo, o outro peca por ser maníaco QB. São o que se pode chamar de malucos e o mal é que proliferam por aí.
Não é forçoso que uma maluquice tenha como consequência direta uma maluquice ainda maior. Às vezes, maluco que é maluco, consegue surpreendermos pela positiva através de propostas muito válidas e ideias que são de aproveitar. É expetável que surjam coisas muito válidas desses encontros.
Infelizmente a experiência diz-nos que, regra geral, não se pode esperar senão uma nova maluquice quando os malucos se encontram!
Resta então a esperança de que, maluco que é maluco, consiga surpreender os mais ajuizados tornando os demais malucos completos.

sexta-feira, 9 de março de 2018

NADA ACONTECE POR ACASO


Se outro valor não tivessem, as redes sociais contribuem para transformar um dia perfeitamente normal, num outro totalmente especial. Com efeito, através das redes sociais é possível hoje-em-dia arranjar emprego, fazer negócios ou, quanto mais não seja,  desabafar com alguém que esteja do outro lado na disposto a escutar o que nos vai na alma, além de muitas outras vantagens.
Evidentemente não está esquecido nem é minha intenção escamotear o lado negativo das redes sociais e são muitas mas, como tudo o que se consome em excesso torna-se prejudicial ao organismo. Do mesmo modo, o uso incorrecto das redes sociais, como partilhar fotos ou informações pessoais relevantes, acarreta inúmeros prejuízos a nível pessoal e social.
O facto de assumir que as redes sociais possuem os dois lados, positivo e negativo, já é um passo em frente, depende do uso que se lhe dá.
Depois deste perambulo consegue imaginar-se, num dia mais negro do que é costume, o prazer que senti ao receber a mensagem que dizia nada acontece por acaso,… Essa mensagem que para alguns não tem nada de especial acabou por me pôr (mais uma vez) a pensar.
Porquê permanecer neste mundo depois dos filhos criados, da vida profissional terminada, do cônjuge ficar mais liberto…?
A escuridão do dia acaba por se iluminar com a (pseudo) resposta a estas questões. Nada acontece por acaso. Tudo tem uma razão de ser.
Talvez se justifique a presença neste mundo com a necessidade de  realizar outras tarefas, quem sabe? Talvez lhe esteja reservada outra missão ainda não comunicada.
Há que esperar para ver, sem nunca cruzar os braços e dar tréguas à luta do dia-a-dia.
Todas as coisas têm vantagens e inconvenientes, o segredo está em usá-las correctamente.
É neste aspeto que se evidencia o lado positivo das redes sociais.

quarta-feira, 7 de março de 2018

OS AMIGOS SÃO PARA AS OCASIÕES


Já não sei se adquiri os ditados populares lá de casa ou se os fui assimilando ao longo da vida o que no momento é pouco relevante. Diz um dos ditados que os amigos são para as ocasiões mas, que ocasiões são essas? Tudo depende do que se entende por “ocasiões”. As ocasiões variam com o tempo, as alturas do ano ou até os momentos em que ocorrem. Em sentido lato, entende-se por “ocasião” o espaço de tempo necessário para que se dê um determinado acontecimento. De uma maneira mais restrita, “ocasião” é apenas um momento, um instante. Isto, é claro, traduz apenas a minha opinião.
Analisar de perto o instante em que ocorre uma determinada “ocasião” pode conduzir a conclusões falseadas pelo tempo. É ponto assente que é muito subjetivo julgar os amigos apenas pelas ocasiões.
Além do tempo e dos momentos, existem também aquelas ocasiões especiais que exigem uma celebração também especial. São acontecimentos que se celebram de tempos a tempos e se tornam especiais por ocorrerem especialmente em certos momentos.
Há ocasiões e ocasiões… tudo depende do momento.
Há dias assim.

segunda-feira, 5 de março de 2018

NEM TODOS OS DIAS SE CELEBRA


Não é todos os dias que se ganha um Óscar contudo este, foi-me atribuído pelo meu desempenho durante a vida e nem foi preciso consultar a Academia (AMPAS). Para ser mais correto devia dizer que nem foi necessária Academia nenhuma. Ganhei, está ganho e bem guardado (em parte incerta) e ninguém mo pode tirar.
Entre tantas categorias e subcategorias, ganhei um óscar na mesma noite em que se disputavam os prémios da melhor canção do Festival da Canção. A vida tem destas coisas.
Podiam ter-me atribuído o óscar do melhor filme mas, um filme, retrata apenas um momento, quando muito uma determinada época, enquanto que um desempenho, se for bom, pode durar uma vida inteira.
Nem de propósito, faço anos no dia da entrega dos óscares pelo que é obrigatório como convém celebrar em conjunto as duas datas. Os anos que passaram por mim e também a 90ª gala da atribuição das célebres estatuetas.
Aqui para nós, de nada serve nos dias maior carência ganhar esta estatueta toda feita em ouro à qual a Academia atribui o mísero valor de cerca de um mísero dólar, muito pouco para quem é obrigado a assinar um contrato proibitivo da sua venda sem prévia consulta à Academia.
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